O que é?
Ablação cardíaca é um procedimento minimamente invasivo realizado pelo cardiologista. O médico realiza esse método com a introdução de cateteres por um vaso sanguíneo até o coração. O tratamento é um dos mais eficientes em casos de arritmias cardíacas, sendo a mais comum a fibrilação atrial.
Quando é recomendado fazer ablação cardíaca?
O procedimento é recomendado para tratar arritmias cardíacas, principalmente quando o paciente responde mal ao uso de medicamentos. A técnica é realizada pela introdução de cateter no vaso sanguíneo, com dois objetivos que podem ser por cauterização do local da arritmia ou a técnica de resfriamento do tecido que promove a lesão. Essas técnicas são chamadas de:
• Ablação por radiofrequência (RF), baseada no calor
• Crioablação que se baseia no frio (resfriamento do tecido)
Fique atendo aos sinais
As arritmias nem sempre apresentam sintomas muitas vezes é uma doença silenciosa o que a torna grave. Em outros casos os sintomas podem ser notados, os mais comuns são:
• Ritmo cardíaco irregular
• Desmaio
• Falta de ar
• Tonturas
• Palpitações
Tipos de ablação cardíaca
A medicina oferta dois tipos distintos de cirurgia de ablação: a por radiofrequência e a crioablação. A indicação de uma metodologia ou outra cabe ao cardiologista especialista no tratamento de arritmias e com base no quadro clínico do paciente.
Ambos os métodos são feitos através da punção das veias localizadas na virilha, com inserção dos cateteres específicos que atingem o coração. A diferença entre elas é que a ablação por radiofrequência cauteriza com calor os focos ou feixes de arritmia. Já a crioablação, realizada desde 2015 no Brasil, congela esses focos e feixes com uma temperatura de 50 graus Celsius negativos.
Submeter-se a uma ablação é perigoso?
Como já mencionado, a ablação cardíaca é um procedimento minimamente invasivo, no entanto, não é isento de riscos (<1% de complicação). As complicações mais frequentes são:
• Hematoma do sítio de punção;
• Fístula arteriovenosa;
• Pseudoaneurisma;
• Tromboembolismo venoso;
• Flebite;
• Arritmias graves;
• Aquecimento do esôfago (importante na ablação da fibrilação atrial).
Recuperação
Após o procedimento bem-sucedido o paciente pode voltar ao seu ritmo e estilo de vida, seguindo as orientações médicas. Em 95% dos casos as arritmias são curadas. Geralmente o paciente recebe alta em 24 horas. Como em qualquer outro tratamento médico a ablação cardíaca pode ocorrer riscos. É fundamental procurar um médico para maiores esclarecimentos. |